Como é de praxe nos meus textos, deixo claro que representa unicamente a minha visão. Sem medir palavras ou falar o que esperam ouvir para agradar a um ou a outro, sem pretensão de ser vista como certa ou errada. Apenas euzinha.
Estudo o BDSM há um ano, e sempre busco o maior número de informações possíveis para comparar, criticar e analisar.
Nestas minhas inúmeras pesquisar acompanho o site e blog do Reino de K@, e o que me impressiona desde o início é a forma limpa e clara como Ele conduz seu Reino. Vejo um Dono que consegue não somente se realizar, mas conduzir suas submissas a realização própria.
Percebe-se em todas as suas citações e textos a preocupação, carinho e atenções dele para com as suas submissas. Cada dedicatória, cada palavra... Todos os textos que me emocionam e fazem pensar – O que é para uma submissa receber declarações como esta de seu Dono?qual o tamanho desse prazer, dessa realização?
Muitos ainda acreditam que a dominação depende de hostilidade, imposições ou coações, e vendo os textos do Mestre K@, vemos que a entrega e amor incondicional dependem sim de disciplina, mas de uma disciplina que tem como base o reconhecimento, o amor, o estudo e o carinho. E o quanto nos ensina este site... E quanto nos emociona e nos faz viajar por este Reino... E quantas subs já não abriram o link para seleção de escravas e pensaram em tudo isso (eu pelo menos umas 3 vezes !!)
Tenho um enorme sentimento de respeito para com todas as suas submissas, e em especial a este Mestre que, no mínimo, é iluminado. Ninguém conseguiria conduzir de uma forma tão bela se não tivesse uma luz própria fora do comum.
Este ano o Reino de K@ comemora seu 10° aniversário, o que é mais uma prova de que é conduzido de forma limpa e sincera. Nenhuma construção dura muito tempo se não for firmada em bases muito sólidas.
Deixo aqui meus sinceros parabéns, de coração, ao Mestre K@, a cada uma de suas submissas. As que o seguiram e/ou que os seguem e até mesmo as que seguirão.
Tive a honrosa oportunidade de fazer algumas perguntas ao Mestre K@. E me sinto muito grata por isso.
Mestre K@, muito obrigada por aceitar responder minhas perguntinhas! Não repare no conteúdo simples. São curiosidades minhas, sei que de outros também. E são perguntas que me passaram pela cabeça nas vezes em que li textos Seus e de suas submissas. Pode mudar, virar, torcer e fazer o que quiser com as perguntas. Não temos prazos, censuras e nem limite de caracteres.
O tempo –
As atividades, tarefas e a cumplicidade que deve ser criada com suas submissas devem exigir muito de seu tempo. Criou algum tipo de rotina para conseguir atender a todas ou conseguir que todas Te atendam? Como se organiza?
Sim criei.. rsss!!! Acordo, dou uma olhadinha rápida em como estão as coisas no Reino, vou ao trabalho, volto e fico o restante do meu tempo todo por conta do BDSM. Respondo e-mails, crio conteúdo para o site, converso, quase que diariamente, com todas as minhas escravas e claro penso nas maldades que vou submeter aos pezinhos das minhas mocinhas.
A submissa –
Com certeza há diferenças relevantes entre todas as submissas que já passaram por seu Reino. Mas sempre existe um ponto de equilíbrio, uma característica em comum ou aquilo que todas têm ou devem ter para conseguir se entregar plenamente... Qual seria o ponto de equilíbrio na personalidade de suas submissas?
Sem dúvida nenhuma o desejo e a determinação de viver a sua submissão. O querer!
Minha fantasia não é das mais fáceis, existem dois pontos muito delicados: primeiro gira em torno de várias mulheres servindo a um homem, e é natural que nesta hora questões como ter que lidar com o ciúmes são inevitáveis; o segundo está relacionado à hierarquia que existe entre as escravas do Reino, onde algumas têm regalias que outras não têm. O saber lidar com esta diferença é algo que pega muito para as escravas.
Toda vez que começo a conversar com uma submissa, ainda por telefone, sinto o embargar da voz em alguns momentos, quando eu vou explicando mais sobre mim e sobre minha fantasia, mas ao mesmo tempo aquelas que se tornam minhas, vão buscando forças e, por mais difícil que a situação possa parecer, elas continuam determinadas a seguir a adiante. Isto simplesmente me fascina! Perceber o desejo de ir além e sair do lugar comum.
Harmonia – o equilíbrio entre sentimento e a razão.
Imagino o quão difícil deve ser manter esta harmonia entre mulheres que giram em torno do Senhor. Onde busca a força e a psicologia necessária para manter essa harmonia?
A mente humana é um parque de diversões sem luz. Brincar ai pode ser muito perigoso se não se conhece bem o terreno.
Como conduzir de forma assertiva sem fazer mal a ninguém, sem ferir, ou causar ressentimentos ou mágoas irreversíveis nestas submissas que o tem como o centro de seu mundo?
Não sei se posso dizer que mantenho a harmonia. É natural que num grupo onde em média se tem 7 ou 8 pessoas exista uma empatia entre algumas, assim como uma antipatia entre outras. Afinal é assim que a vida funciona, agora uma coisa eu exijo de todas: respeito!
Cada uma delas tem as suas dificuldades. O que é muito simples para uma, como dançar em público, por exemplo; pode ser um limite para outras que não conseguem dançar nem para mim apenas.
Cada uma delas tem suas qualidades e habilidades faço questão de reforçar sempre que posso, assim como estou sempre atento aos pontos onde elas podem melhorar.
Então procuro conduzi-las de uma forma que o Reino seja um lugar que acrescente a vida de todas, que elas possam olhar para trás e dizer, nossa como eu cresci, como eu me superei.
Agora, algumas vezes, as coisas acabam não dando certo. As relações que começaram bem acabam tomando rumos diferentes do que gostaríamos e é inevitável que os dois lados acabem saindo machucados.
Felizmente, isto aconteceu muito poucas vezes nestes Dez anos do Reino de K@. Tirando uma meia dúzia de relações que acabaram em uma via torta, no restante, eu tenho muito orgulho de poder manter a amizade com minhas ex-escravas. Com algumas temos mais contato, com outras falamos menos, mas sempre que isto acontece o karinho e o respeito são a marca registrada.
Sempre digo a todas: não dar certo a nossa relação D/s não quer dizer que elas não sejam submissas, quer dizer apenas que nossas fantasias não eram compatíveis, que nossos desejos eram diferentes. Acredito que toda vez que uma relação é construída baseada na transparência e de uma forma madura, tudo fica muito mais fácil, principalmente, quando algo não dá certo!
O futuro –
O que ainda esta por vir? Quais as fantasias que busca realizar?
No campo pessoal, espero poder viver muitas coisas ainda. Recentemente, comecei a namorar uma de minhas escravas, a klara. Nossa relação D/s começou há mais de cinco anos e este meu novo momento, tenho a certeza, vai me permitir acrescentar muitas situações novas à minha fantasia.
Olhando para o BDSM, minhas expectativas são de poder continuar ajudando as pessoas a entenderem e viverem suas fantasias de uma forma segura e saudável. Espero poder continuar desenvolver cada vez mais a ideia deste lugar imaginário, que criei para dar forma a minha fantasia, chamado Reino de K@.
Muito, muito, muito Obrigada Mestre K@ !
Beijos e abraços carinhosos para todo o Reino de K@.